terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Alvo: a perfeição


Mateus 5.48
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.

Um homem, ao celebrar seu 95º aniversário, afirmou não ter inimigos. "Como é que depois de viver 95 anos o senhor não tem inimigos?" perguntou-lhe alguém. "Sobrevivi a todos eles!" foi a sua resposta. Rimo-nos. Mas então começamos  a pensar. A maioria de nós não é tão feliz assim. Certas pessoas nos perturbam a vida toda. Quais são os seus inimigos? Pense neles. Agora, examine a ordem de Jesus a respeito de amarmos os nossos inimigos. Ele foi além do mandamento de amar as pessoas de quem gostamos. Devemos amar, bendizer e fazer o bem àqueles que nos odeiam e nos maltratam.
O segredo de fazer tal coisa é tornarmo-nos como Jesus. Somos filhos do Senhor. Recebemos a sua natureza. È para isso que ele veio: a fim de transformar a nossa natureza interior e capacitar-nos a amar como ele ama. Focalize o pensamento em seus inimigos e a seguir faça a si mesmo a pergunta: "O que exige o amor que eu faça?" Precisamos sobreviver aos nossos inimigos, não em longura de anos, mas em qualidade de aceitação e reconciliação graciosas do Senhor. Este é um dia para amarmos aos nossos inimigos.
Que desafio espantoso! Devemos ser perfeitos assim como nosso Pai celestial é perfeito. A palavra grega usada para traduzir "perfeito" neste versículo é telios que, no aramaico, significa "propósito". Devemos ser perfeitos na realização de nosso propósito. Assim como o nosso Pai celestial continuamente realiza o seu propósito momento a momento, da mesma forma podemos fazê-lo. Isso nos força a examinar o motivo pelo qual estamos vivos. Fomos criados a fim de ser amados e amar. Nosso alvo não é o perfeccionismo mediante nossa própria força, mas a decisão de atingir nosso objetivo último de receber e comunicar o amor divino. É essa a nossa prioridade máxima. Todos os outros alvos menores da vida devem encaixar-se neste propósito maior. O que, na vida do leitor, impede este alvo primário?

Lloyde John Ogilvie

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