A Promessa de Emanuel

Isaías 7.10-14

“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (v.14)

Como a palavra de Deus é sábia e infalível. Oito séculos antes da vinda de Jesus a este mundo, o profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, anunciou a vinda do Salvado, o Emanuel, que significa Deus conosco. E o sinal visível seria que uma jovem, ainda virgem, seria usada pro Deus como instrumento, para que Jesus nascesse em Belém da Judéia.

Emanuel – Deus conosco. O significado desta palavra nos mostra que Jesus não era um mero homem, mas o Deus-homem. Quando ele veio ao mundo, uniu sua natureza divina à natureza humana para que pudesse cumprir sua missão redentiva. Na condição de Deus não poderia cumpri-la, uma vez que a mesma incluía o sacrifício de cruz. Ao tornar-se homem, Jesus pode se identificar com as pessoas de modo mais completo e encarar as necessidades e sofrimentos próprios do ser humano: fome, sede, cansaço, afrontas, inveja e, finalmente, o sofrimento maior no calvário, não só no aspecto físico, mas muito mais moral, pois ali suportou o peso dos pecados de toda a humanidade.

Louvemos, pois, a Deus, pela prova suprema do seu amor, vindo ao mundo na pessoa de Jesus, para nos salvar da condenação eterna e nos propiciar a verdadeira felicidade e a alegria de viver.

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A Linhagem de Jesus

Rute 4.1-17

“Também seja a tua casa como a casa de Perez, que Tamar deu a Judá, pela posteridade que o Senhor te der desta moça” (v.12)

Entende-se por “linhagem”, a genealogia ou relação de parentesco com antepassados. Os judeus davam muita importância à pureza da linhagem de uma pessoa. Se um judeu tivesse a menor mistura de sangue estrangeiro, perdia o direito de ser considerado judeu e membro do povo escolhido.

A linhagem ou genealogia que o livro de Rute apresenta, embora suscinta, tem o objetivo de revelar-nos algo da origem humana de Jesus, o Cristo, que havia de atrair todos a si, incluindo os desprezados moabitas. Assim, no dizer de certo comentarista, “o livro de Rute é um João 3.16 do Antigo Testamento”.

As genealogias bíblicas, em especial a de Mateus, provam que Deus cumpriu a promessa feita a Abraão de, através dele, abençoar todas as famílias da terra. Começando com Abraão, o pai dos fiéis, as gerações foram se sucedendo, até o nascimento de Jesus em Belém.

Esta é, sem dúvida, a grande lição que podemos extrair da meditação de hoje: o nosso Deus não falha e jamais falhará em relação a cada um de nós. Se confiarmos totalmente em suas promessas contidas na Bíblia, podemos ter a certeza do cumprimento delas em nossas vidas, enquanto peregrinamos nesta terra. Vale a pena confiar no Senhor.

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Uma Figura da Cruz

Números 21.4-9

“Então disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma gaste, e será que todo mordido que olhar para ela viverá” (v.8)

O povo de Israel mostrou-se rebelde, desobediente e ingrato para com Deus, durante a peregrinação no deserto, em demanda à terra prometida.

No texto da reflexão de hoje, uma vez mais aquele povo se voltou contra Deus e foi castigado severamente. Serpentes abrasadoras surgiram em grande número, mordendo as pessoas, e muitos morreram naquela ocasião. A pedido do povo, Moisés orou a Deus para que aquela calamidade passasse. Mediante a oração do grande líder, o Senhor lhe ordenou que providenciasse uma serpente de bronze e fosse colocada sobre uma haste, à vista de todos, e toda pessoa que olhasse para ela, não morreria.

Aquela serpente de bronze era uma figura ou símbolo da cruz de Jesus Cristo que, na plenitude dos tempos, haveria de morrer pelos pecadores. Portanto, agora que Cristo já foi sacrificado no Calvário, todo aquele que olhar pela fé para a sua cruz, confiando nele como seu Salvador, é livre da condenação eterna.

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Sangue para Remissão

Êxodo 12.1-14

“Mas o sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes, vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito” (v.13)

Deus tinha um plano especial para o seu povo, que era conduzi-lo à terra prometida, por isso que, apesar de toda a resistência e maldade de Faraó, o propósito divino não deixaria de se cumprir.

Apesar das nove primeiras pragas enviadas sobre o Egito, Faraó não permitiu que o povo de Israel fosse liberto do cativeiro, porém, a décima praga, a da morte dos primogênitos, foi decisiva. E assim, em todas as famílias dos egípcios aconteceu a morte do filho mais velho. Porém, para as famílias dos hebreus foi providenciado o livramento: em cada casa deveria ser celebrada a páscoa, com a morte de um cordeiro, que assado e comido por toda a família, e o sangue do mesmo seria aspergido na verga da porta da casa. E assim, nas casas onde houvesse tal providência, nada de mal aconteceria.

Em sua misericórdia e poder, Deus usou desse meio para castigo dos inimigos e salvação do seu povo, libertando-o da escravidão.

Desse modo, usando o sangue de cordeiros para salvar o povo naquela oportunidade, desejava o Senhor simbolizar que, no futuro, o sangue de Jesus, vertido na cruz do Calvário, seria o meio eficaz para libertar da escravidão do pecado todos aqueles que aceitassem pela fé o sacrifício do Filho de Deus.

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Primeira Promessa de Salvação

Gênesis 3.1-15

“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência, esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (v.15)

Satanás usou a serpente para tentar Adão e Eva, levando-os a duvidar de Deus e a desobedecê-lo. Em conseqüência, foram castigados sendo expulsos do Jardim do Éden e, assim, cumpriu-se o que Deus havia dito que, no caso de desobedecerem a ordem para não comerem do fruto de determinada árvore do jardim, morreriam. Sofreriam a norte, tanto física quanto espiritual, que é a separação de Deus. Daí, as palavras de Paulo, em Romanos 6.23: “O salário do pecado é a morte”.

Entretanto, em seu amor, Deus não abandonou o casal desobediente e a humanidade, de modo geral, mas logo em seguida à queda espiritual anunciou a vinda de um Salvador. No versículo 15 encontramos o chamado proto-evangelho, ou a primeira promessa de salvação contida na Bíblia. Em palavras mais simples, o que esse texto diz é que, da descendência da mulher nasceria o Salvador. Tão gloriosa promessa cumpriu-se na pessoa de Jesus que, nascido da Virgem Maria, vaio ao mundo para salvar os pecadores que somos nós.

Porém, não basta sabermos teoricamente que Cristo é o Salvador da humanidade, mas devemos aceitá-lo como nosso Salvador pessoal para podermos desfrutar as grandes bênçãos da vida cristã.

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Graças pela Vitória

Apocalipse 11.15-19

“...graças te damos, Senhor Deus todo poderoso, que és, e que rãs, porque tens tomado o teu poder, e começas a reinar” (v.17)

Há um cântico que traduz preciosamente a singularidade do reino de Jesus: “A vitoria” Diz assim em alguns trechos:

A vitória é daquele que o contemplar...

A vitória é daquele que o adorar...

A vitória do Senhor é certa! Aleluia

...Jesus Cristo, Rei, dominará!

Lembra-se de como foi a ascensão de Jesus relatada nos evangelhos? Fico imaginando a reação dos discípulos: atônitos, como crianças que perderam os pais. Não havia outra pergunta que os dois anjos pudessem fazer se não a óbvia: Varões galileus, por estais olhando o céu? O céu estava limpo, vazio, porque o reino de Jesus prosseguia através deles!

Mas eles esperavam que viesse algo sobrenatural!

Nós, a igreja, os sucessores de Jesus, recebemos a tarefa de apresentar os sinais do reino de Deus. Sinais de vitória sobre a morte. Sinais de superação dos limites, de ver a vitória pela fé na ressurreição, ascensão e volta de Jesus. Sinais de que, num momento ou noutro, Jesus voltará com seu cetro real, irrompendo no mundo! Podemos até ouvir os arautos...

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As Bodas do Cordeiro

Apocalipse 19.1-10

"Regozijemo-nos e exultemos, e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou" (v.7)

Lembrar de bodas, noiva e casamento sempre me remete ao primeiro milagre de Jesus. Foi exclusivo e diferente de todoas os outros realizadores por ele. Começou seu ministério com festa e alegria!

Em uma vila da Galiléia, um  casamento dava ligar à celebração. O noivo e seus amigos faziam uma processão solene pelas ruas para encontrar os convidados da noiva com tochas, depois, todo corriam para a casa do noivo para uma festa digna da realeza. Dá até para imaginar: famílias camponesas judias dançando no quintal com suas roupas bordadas mais finas, músicas e risos, mesas de banquete cheias de bandejas de cerâmica com alimentos e jarros de vinho. A festa podia durar até uma semana enquanto a comida, o vinho e o bom humor durassem... Como permitir que o vinho pusesse um fim nesta alegria!

É assim que Jesus inicia seu ministério e é assim que ecoa a esperança de seu regresso: Exultai! Regozijai-vos! Dai Glória! Muita alegria e festa que nada mais pode impedir, pois o milagre da salvação e ressurreição já declarou sua vitória.

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Louvor Universal

Salmo 98

"Celebrai com Júbilo ao Senhor, todos os habitantes da terra, dai brados de alegria, regozijai-vos e cantai louvores" (v.4)

Este salmo é um dos mais lidos, recitados e meditado pelo povo cristão. Como não fazê-lo, quando destacamos as maravilhas que o Senhor tem feito àqueles que nele confiam, esperam e buscam?

Traz-nos grandes explicações sobre adoração. No verso primeiro, cântico novo é referência à experiência pessoal com Deus e a manifestação de adoração por esta ocasião. Por isso somos chamados para adorá-lo de forma intensa. Celebrai, aclamai, louvai são expressões imperativas para adorar a Deus! É como se estivesse dizendo: "faça-o já, sem alternativa!"

Mostra-nos como e por que adorar a Deus. Os versos 1 e 2 nos dão excelentes razões: "Tem feito maravilhas, tem nos dado vitórias, salvação, justiça manifestada, misericórdia e fidelidade". E nos fez compreender que toda vitória que Deus vence é a minha vitória, porque é para "...a casa de Israel".

Como não cantar um cÂntico novo? "Cantai ao Senhor!"

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Louvores na Adversidade



Atos 16.25-34

"Pela meia noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam" (v.25)

Paulo e Silas fizeram uma viagem a Filipos, a fim de pregar o evangelho. Adquiriram a reputação de "pertubadores" porque causaram um rebuliço ao explusar o demônio de uma jovem, em de nome de Jesus, mas uma multidão açoitou-os e foram lançados na prisão, com os pés presos no tronco.

Mas estes dois homens viviam em constante comunhão com Deus, tinham o espírito cheio de energia, e o amor de Jesus habitava seus corações. Não se sentiram desanimados, nem se puseram a reclamar da situação. Oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais os escutavam. Deus, então, enviou um terremoto de modo que as portas da prisão se abriram. Antes que a noite terminasse, ocacereiro e toda a sua família estavam salvos, e todos os prisioneiros souberam que o Deus de Paulo e Silas era real.

Como já disse o poeta, há prisões sem grades. Talvez você esteja hoje encerrado em meio a dúvidas e incertezas. Ou preso pela doença e sofrimento. Comece a louvar a Deus, ofertando sacrifícios de louvor pelo seu amor, sua terna misericórdia, seu poder de muitas vezes curar, você entrará num reino de graças onde se sentirá seguro, confortado e liberto de toda forma de opressão! O nome de Jesus seja louvado!

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Louvores e Orações

Tiago 5.1-15

"Está alguém aflito entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores" (v.13)

O canto atinge seu objetivo quando expressa o sentimento do cantor. Às vezes até parece mais fácil cantar na alegria do que na tristeza! Mas podemos também cantar tão bem quando estamos tristes como felizes! Só vai depender da entrega no que se está expressando. Seja com risos ou com choro, será entendido e bem recebido.

Ouvi de um psiquiatra a afirmação de que ninguém terá um colapso nervoso se cantar! Acredito nesta verdade, porque se  "...Deus habita no meio dos louvores" (Sl 22.3), quando louvamos, Deus atua. Portanto nenhuma situação nervosa poderá prevalecer . Melo, preocupação, mágoa, frustação, etc, são dissipados com alegres ações de graças. Somos fortalecidos e estimulados a prosseguir.

Cantar louvores a Deus harmoniza-se tanto com o que ele espera de nós, que gera um poder transformador em nosso humor, nas emoções, no físico e no pensar, de tal forma que glorificamos ao Pai e alcançamos os corações.

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